Cada um de nós tem um cronótipo – um padrão pessoal de ritmos circadianos que influenciam nossa fisiologia e psicologia. Alguns estão mais para corujas: acordam bem depois de o sol nascer, detestam a manhã e não começam a atingir seu pico antes do fim da tarde ou do começo da noite. Outros são cronótipos matinais. Levantam-se da cama com facilidade e sentem-se energizados durante o dia, mas à noite estão cansados – são as cotovias.
Como isso pode afetar minha produtividade?
Todos nós vivenciamos o dia em três estágios: um pico, uma baixa e uma retomada dos níveis de atenção e pensamento lógico. Os picos de atenção são os horários ideias para atividades que envolvem raciocínio lógico e concentração elevada – estudar Matemática, por exemplo. Por outro lado, problemas que exigem maior criatividade (como fazer uma redação) são beneficiados pelos momentos de maior distração e relaxamento, vivenciados no período de baixa do nosso ciclo circadiano.
Para as cotovias, os níveis de alerta e energia sobem pela manhã (pico), chegam ao seu ápice perto do meio dia e tendem a despencar no período da tarde (baixa). Se você tem o cronótipo cotovia, deve utilizar sua manhã para trabalhos série e concentrados.
Já as corujas iniciam o dia em recuperação, atingem a baixa durante a manhã e ficam mais vigilantes e alertas no período da noite – praticamente a ordem inversa! Se você se identifica com o padrão coruja, provavelmente será mais produtivo bem mais tarde no dia.
Os cronótipos nos chamam a atenção para a importância de alinhar o tipo de tarefa (lógica ou criativa) com nossos períodos de pico ou baixa. E você: é coruja ou cotovia?