Resolvi fazer esse post para citar alguns dos principais hábitos que eu creio que tenham me ajudado à chegar às minhas aprovações (duas em primeiro lugar, e uma em segundo lugar) nos concursos de Perito Criminal. Gosto de frisar que a aprovação é sempre um conjunto de bons hábitos, que são desenvolvidos diariamente e com a experiência nos concursos. Ninguém começa sendo o concurseiro ideal, e todos erram muito até conseguir chegar aos melhores hábitos para si. Esses foram os que eu consegui desenvolver em quase 3 anos de estudo e que tiveram maior impacto nos meus resultados:
Saber o que estudar, como estudar, por onde estudar, como revisar, quantos exercícios fazer antes de iniciar meus estudos da semana. Sempre tirava um tempo para organizar os meus estudos, deixava tudo pronto para que durante a semana apenas sentasse e aproveitasse o tempo para estudar. Não perdia tempo pensando “o que estudo agora?”, “O que falta?”, “o que é mais importante saber?”, pois antes de iniciar um novo edital eu fazia todo esse planejamento. Tinha tanto uma visão a longo prazo, quanto a médio e curto prazo, e reprogramava meus estudos caso fosse necessário. Organização é liberdade, e tempo usado para se organizar é economia!
Confiança
Eu sabia que um dia seria aprovada, nem que fosse dali a 5 ou 10 anos. Isso me deu confiança para seguir estudando sem o peso de reprovações, sem me torturar pelas dificuldades. O que não quer dizer que eu não sofri durante o processo, apenas que a confiança que eu havia desenvolvido desde o começo me dava força para levantar a cada queda. Eu sabia que estava disposta a fazer o que fosse necessário até a aprovação, então nunca passou pela minha cabeça desistir.
Prioridade
Nunca gostei de fazer nada “nas coxas”. A partir do momento em que decidir que estudaria para o cargo de Perito Criminal, isso se tornou minha prioridade. Todo o restante ficou em segundo plano, e entre estudar e participar de alguma festa, por exemplo, eu não me desgastava pensando no que escolher. Eu escolhia estudar. Sabia que certos sacrifícios seriam temporários e que no fim valeria a pena – e valeu. Já é muito difícil passar tendo o concurso prioridade, imagine dividindo seu tempo/energia/atenção entre vários projetos importantes. Não dá para fazer tudo direito, é preciso focar.
Disciplina
Não depender de motivação para estudar e não me iludir achando que precisava estudar com um sorriso na cara todos os dias. Eu aceitava os dias ruins (que não eram minoria) e sabia que eles é que fariam diferença no saldo final. A aprovação dependia só de mim e de eu sentar para estudar mesmo quando tantas outras coisas pareciam mais atraentes. Decidi não esperar os dias bons ou um momento ideal para estudar, e tinha a disciplina de seguir meu planejamento de estudos como regularidade, independentemente das condições de tempo e pressão.
Autoconhecimento
Nenhum dos hábitos acima teria sido possível se eu não tivesse me dedicado a me conhecer melhor antes e durante a época concurseira. Foi só através da reflexão, da ponderação, da pesquisa e leitura que eu conhecia mais de mim, das técnicas de estudo, dos meus medos, meus sonhos e o que precisaria fazer para alcançá-los. Só por me conhecer e dar ouvidos ao meu corpo e mente que eu sabia quando era hora de descansar, quando precisava de um tempo “off” dos estudos. Sabia distinguir a preguiça do cansaço. Ninguém mais, além de mim, poderia me fornecer organização, confiança, prioridade e disciplina.
Agora me contem…quais hábitos VOCÊS estão desenvolvendo para ajudá-los na aprovação?